quarta-feira, 25 de julho de 2012

Inventário

E de súbito, tudo outra vez!
A outra vez confundida
Com outrora,
Outorgada pelos ventos outonais...

Outra vez a noite surgida
Do escuro de minhas mãos,
Trêmulas agora bastou
O sussurro esquálido da tempestade
Tatear as frestas da janela.

Outrossim, a réplica insana
No vulto malogrado,
A morte comum do malfadado,
O esquivo que flutua
Por entre táticas milimétricas...

É sempre outra vez
No mundo dos encontros fugidios.