segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

Há muito persigo belas palavras.
Não presumiria que fossem diretas;
Quereria que fossem misteriosas
Em tom de promessa a ser cumprida:
Que trouxessem o encanto
Das verdadeiras reticências,
Nem melancólicas, nem otimistas...
Sóbrias e ressonantes,
Que fossem forjadas no fogo da insanidade
E no cálice das vinganças
Para que jamais fossem esquecidas:
Seriam vibrantes e iminentes do sentimento
De multidões inflamadas...
E não seriam únicas,
Seriam insinuantes:
Palavras que alcançassem
A condição de tudo aquilo que não passa,
Breves na sonoridade
Porém lúcidas de futuro...